Emoções invisíveis: a importância de olhar para dentro de nós.





Durante uma palestra do Setembro Amarelo, realizamos uma dinâmica que revelou algo muito poderoso: cada pessoa carrega dentro de si emoções invisíveis, sentimentos que raramente são compartilhados.


As palavras que surgiram no exercício foram **medo do fracasso, luto e questões financeiras** — situações que, em diferentes momentos da vida, podem nos atravessar e gerar uma carga emocional significativa. A proposta era simples e, ao mesmo tempo, profunda: escrever quais eram as emoções escondidas, aquelas que não costumamos dividir com ninguém.


Esse momento mostrou como, muitas vezes, guardamos dentro de nós dores, preocupações e inseguranças que, por não serem ditas, parecem não existir. Mas elas existem. E ignorá-las não as torna menos intensas.


Refletir sobre isso é essencial. Cada emoção tem um peso, uma função, um pedido silencioso de cuidado. Quando não olhamos para elas, corremos o risco de banalizar o que sentimos, como se fosse apenas “fraqueza” ou “drama”. Mas não é. **Reconhecer nossas emoções é um ato de coragem e cuidado consigo mesmo.**


O Setembro Amarelo nos lembra da importância de falar, ouvir e acolher. Falar sobre saúde mental não é exagero, é necessidade. E permitir-se sentir, buscar apoio e dividir aquilo que pesa em silêncio é um passo fundamental para não carregar sozinho o invisível que nos afeta.


Que possamos, juntos, aprender a dar espaço às nossas emoções — sem julgamentos, sem minimizar, sem banalizar. Porque cuidar dos sentimentos é também cuidar da vida.